Eles criam um mini cérebro impresso em 3D para estudar o comportamento dos neurônios

neurônios

Hoje quero apresentar a vocês o trabalho realizado pelo engenheiro mexicano Rodrigo Lozano, um atual aluno de doutorado da Universidade de Wollongong (Austrália) que conseguiu projetar e fabricar por meio de impressão 3D nada menos do que um mini-cérebro para estudar o comportamento dos neurônios de certas doenças cerebrais ou de pessoas que são usuários de drogas.

Para realizar os primeiros experimentos neste projeto complicado, o engenheiro aparentemente decidiu criar um modelo de cérebro em miniatura usando impressão 3D e tecnologias de design. Nele, neurônios de camundongos foram colocados em diferentes camadas do modelo que conseguiram sobreviver por dez dias realizando todos os seus processos de comunicação e aparentemente sem sofrer nenhum dano.

Eles criam um cérebro em miniatura onde os neurônios podem viver até 10 dias fazendo todas as suas funções naturais.

Conforme explicado pelo próprio Rodrigo Lozano:

Neurônios corticais imaturos de camundongos embrionários são encapsulados em um hidrogel polimérico denominado gelana gua, que é de origem natural e permite a criação de uma suspensão de células denominada 'bio-tinta'

Em relação ao material no qual somos informados acima, deve-se notar que este é de custo bajo y biocompatível com o corpo humano uma vez que é poroso o suficiente para permitir que nutrientes e resíduos criados pelas próprias células passem para ele. Por sua vez, esse material tem a propriedade de se solidificar com eficiência à temperatura ambiente, ao mesmo tempo em que pode ser modificado quimicamente com peptídeos como os chamados RGD.

Como um detalhe final, comente que graças à estrutura de base deste mini cérebro e o uso deste novo hidrogel os neurônios foram capazes de crescer e estender suas conexões a centenas de mícrons. Graças a isso, após dez dias do início do experimento, verificou-se que a estrutura tinha as mesmas características nas células corticais maduras e mesmo que os neurônios conseguiram formar estruturas em camadas semelhantes ao córtex cerebral.


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