Neste ponto, é certo que ninguém é desconhecido que em Boeing eles levaram muito a sério as enormes possibilidades que esse tipo de tecnologia pode oferecer para a construção e reparo de suas aeronaves. Graças a isso, durante muito tempo iniciaram uma série de projetos com o objetivo de desenvolver e compreender muito melhor esta nova tecnologia, conseguindo, depois de todo esse tempo e, como é o caso, graças à colaboração de instituições como OAK Ridge National Laboratory, dos Estados Unidos, o recorde do Guinness para a maior peça.
Como já foi comunicado, foi possível criar, numa só peça e sem qualquer tipo de montagem, nada menos que um ferramenta específica para cortar e perfurar as asas da futura aeronave 777X. Esta peça se destaca pelos 5.33 metros de comprimento, 1,67 metros de largura e 0,45 metros de altura, basicamente e com certeza você está imaginando, o equivalente a um veículo utilitário de transporte.
De acordo com o comunicado divulgado conjuntamente pela Boeing e pelo OAK Ridge National Laboratory, a peça parece ter sido fabricada a partir de Compostos termoplásticos ABS e pesa nada menos do que 750 quilogramas. Para poder fabricar essa peça de uma só vez, os responsáveis pelo Laboratório Nacional OAK Ridge tiveram que trabalhar, desenvolver e criar uma máquina de manufatura aditiva específica.
Com base nas declarações sobre esta máquina feitas por Leo Christodoulou, Diretor de Estrutura e Materiais, Boeing:
A opção mais cara entre as ferramentas de metal que utilizamos para o mesmo fim que a fabricada aqui hoje, vem de um fornecedor e costuma demorar cerca de 3 meses para ser fabricada com as técnicas convencionais. Seu equivalente em impressão 3D leva apenas 30 horas para ficar completamente pronto
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