Graças a um novo projeto, batizado com o nome de FA ELÉTRICA, realizado em conjunto pelo Instituto Tecnológico do Plástico, AIMPLAS, e o Instituto Tecnológico de Energia, ITE, Trabalha-se para desenvolver algum tipo de metodologia que aproveite todas as vantagens da manufatura aditiva na hora de fabricar peças equipadas com sensores capazes de gerar sinais elétricos em uma única etapa.
Basicamente, o que se busca é que tanto os sensores quanto as partes que devem incorporá-los sejam fabricado em uma única etapa em vez de ter que ser integrado em iterações sucessivas realizadas posteriormente. Além disso, as etapas necessárias para a fabricação do próprio sensor também são reduzidas consideravelmente, passando das seis etapas atuais para apenas uma.
A FA ELECTRIC pretende aproveitar todas as vantagens da impressão 3D na fabricação de peças equipadas com sensores capazes de gerar sinais elétricos.
Para conseguir isso, uma estratégia de três etapas foi proposta:
- Desenvolvimento e utilização de materiais com propriedades elétricas (condutividade) e mecânicas (elasticidade).
- Ativação elétrica de materiais isolantes para fornecer piezoeletricidade baseada no mesmo princípio usado para polímeros espumados.
- Fabricação integrada do conjunto em uma única etapa através da fabricação aditiva com o desenho de uma impressora 3D modificada através da qual é possível, ao mesmo tempo, fabricar com os materiais recém-desenvolvidos e ativar eletricamente as partes da peça que se deseja fornecer propriedades para atuar como sensores. A carga elétrica gerada pela pressão tátil em sua superfície pode ser usada para produzir luz, som ou energia.
Como um detalhe, basta dizer que atualmente certos materiais foram ativados eletricamente e a resposta de certos materiais quando atuam como sensores piezoelétricos está sendo analisada. Por outro lado, o comportamento de uma nova série de materiais plásticos eletricamente ativados está sendo testado e analisado.