No caso de o nome de Prado Modern para você não parece nada, diga-lhe que é a empresa sediada em New Jersey (Estados Unidos) que acaba de fazer notícia no mundo todo graças à apresentação de Zoa, um novo material que acaba de ser lançado no mercado internacional e que não demorou muito para ser classificado como o primeiro skin criado por bioimpressão.
Como foi comentado no Modern Meadow, aparentemente seus engenheiros trabalharam por mais de cinco anos no desenvolvimento do Zoa. Depois de todo esse tempo, finalmente foi possível oferecer aquele material que poderia acabar com a exploração animal para a coleta e uso de skins para depois serem usados de mil e uma maneiras diferentes. A ideia por trás desse projeto era originalmente desenvolver uma nova pele para testes cosméticos, embora isso tenha levado a algo tão distinto como o Zoa.
Modern Meadow quer acabar com a exploração animal para a produção de peles graças ao desenvolvimento de novos materiais como o Zoa
Para poder fabricar essa nova pele, os engenheiros da Modern Meadow devem isolar os pares de DNA, para poder modificá-los adicionando um novo código genético às células de levedura para que criem um tipo e quantidade específicos de colágeno. Dessa forma, os cientistas só precisam injetar o DNA modificado nas células para que elas se multipliquem. Graças a esta nova metodologia o material pode variar sua densidade enquanto se adapta a qualquer projeto.
Uma das primeiras criações feitas com esse material é a camiseta que vocês podem ver no vídeo que deixei logo abaixo dessas linhas onde algodão e couro se misturam de uma forma muito interessante. Como detalhe, de acordo com a atual diretora de comunicação da Modern Meadow, Natalia Krasnodesbska, o couro criado com este método é mais fino do que o couro tradicional.